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Qualquer reivindicação de Direito no Brasil, como o controle das passagens de ônibus públicos, são vistas de maneira preconceituosa. É sempre assim: na Turquia, a mídia diz que ativistas de lá estão nas ruas. Aqui são carimbados como vândalos.
Mas estas manifestações são positivas pelos seguintes fatores:
Um: o alvo político é correto porque mexe no bolso do trabalhador. Tem aceitação popular - 54% dos paulistanos aprovam (Folha - 14/6);
Dois: a juventude está voltando à carga crítica;
Três: não tem manipulação partidária;
Quatro: está acontecendo em várias regiões do Brasil.
De outro lado, existem algumas incertezas: são feitas por jovens atomizados, isto é, vindos de vários espaços políticos: estudantes, sem-tetos, desempregados, etc. Daí, a contestação não direcionada corre riscos na destruição de patrimônios públicos. Mesmo assim - como em outros tempos - vale a pena.
Nem tudo que é rebeldia é revolucionário, mas o revolucionário há de ter algo ou muito da rebeldia.
Que bom!
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