sexta-feira, 21 de junho de 2013

Avançar e não parar

Até recentemente, algumas manifestações sociais - Parada Gay, Passeata da Maconha, Passeatas evangélicas - pareciam shows ao ar livre. As pessoas, por diferentes motivos, iam “curtir” seus desejos. As palavras de ordem, os aplausos, as cantorias obedeciam a um comando que se encontrava num palanque ou carro de som.

Agora, não! As manifestações sociais dos últimos 15 dias têm outro rosto. Não é diversão ou recreação. Está estampado nos cartazes, gestos, nos punhos - um protesto comum: ESTAMOS DE SACO CHEIO. E por quê? Do desprezo governamental pela EDUCAÇÃO, SAÚDE, TRANSPORTE, etc. Enfim, “arrotam” no cara de todos!

Assim, todos estes partidos recebem o nojo público. Mas na pressão social estão recuando, principalmente em um ponto: na tarifa da passagem pública. Mas, de outro lado, adotam uma postura hipócrita de dizer: “Estamos ao lado de vocês”. Ora, isto é impossível: o movimento é contra eles.

Então é preciso ir mais além. Como? Pressionando por algumas medidas:

  1. Verba de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) destinado à Educação;
  2. Fim da saúde pública privatizada;
  3. Fim da PEC 37, que retira o poder de investigação do Ministério Público;
  4. Criação de uma lei que adota o recall de políticos que não cumprem com o prometido;
  5. Somente fundo público para os partidos;
  6. Leis emergenciais que adotem a aceleração, no máximo em 3 anos, para crimes de colarinho branco e de políticos nas 3 esferas do Judiciário.

O lema, agora, deve ser: “Vandalismo é de quem mata a gente. Queremos avançar via Educação e Saúde”


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