Agora, o fundamental: diante da reinante epidemia tentam transformar a arte em analgésico. Ou melhor, em eventos. Eventos para publicidade oficial. Eventos para palanques políticos. Em eventos da moda. Eventos onde são garantidos os retornos lucrativos – como a Lei Rouanet – em favor do setor privado. Em eventos midiáticos.
Ultimamente, no governo Lula, foram feitos projetos interessantes. Algo que se dizia: seria permaneennnteee. Mas pifooooouuu... Quais? Foram os Pontos de Cultura (grupos financiados para criar, por meio da arte, uma Cidadania Participativa e crítica). Porém, nesta gestão da presidente Dilma, tudo isso está zerando: cortaram-se as verbas prometidas; sumiram os canais de comunicação com os órgãos decisórios. Conclusão: retrocesso.
E o que fazer? Primeiro, colocar a “boca no trombone” com denuncias; depois, pressionar as autoridades (já está correndo um abaixo assinado para retirar a atual Ministra da Cultura). E, finalmente, aproveitar o momento eleitoral para ameaçar os “donos do poder” com possíveis insucessos de urna.
Sairemos vitoriosos? Não sei... Mas “encher o saco” é preciso.