Qual é a grande preferência nacional? Não é o futebol, nem a cachaça,
sequer a feijoada. É a bunda. E no caso específico: a bunda da Juliana Paes. Meu Deus e que bunda... Sua abundância é
amazônica. E não é somente rotunda como outras
– da Tiazinha, Mulher Melancia
– que pipocavam nas mídias siliconizando nossa imaginação. E qual é a
diferença? A da atriz é uma bunda nacional. Agora explicitada na novela
Gabriela. Ou melhor, é um glúteo do Brasil que se transforma em guloseimas do
Brazzzil!
E por que tanta exaltação?
Naquela dimensão cabem as curvas oblíquas do Oscar Niemeyer. As ondulações dos
morros. A cor parda da nossa miscigenação. A “sustância” de ser bem nutrida com
arroz com feijão. Sintam o óbvio: a própria palavra é tão bonita
– bunnnnda
– que sôa como um tambor! Ainda mais: o nosso desejo erótico associa foder ao
verbo comer, isto é, todo homem imagina saltar nela pelos tempos e espaços. E,
finalmente, aos ululantes traseiros correspondem fartos peitos (bunda com
mulher chapada na frente não combina) os quais explicam o porquê de nossa boca
ser tagarela.
Bunda sinaliza. Bunda pontifica. Bunda personifica. E na bunda a
bondade não existe.
Parabéns para ela! É o
estandarte, sem Paz, do país.